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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Evasão de alunos em cursos de tecnologia chega a 82%, aponta estudo

Digital Life: A tecnologia é algo vital para o crescimento de uma nação e o Brasil tem um tumor maligno que se inicia no ensino fundamental e se estende as universidades. As universidades Federais com turnos de estudo irreais e sem a atenção devida, já que as cobranças e metas do governo só enxergam as universidades particulares e a isso tudo ainda somamos os profissionais de ensino mal remunerados ou sem perfil didático que eliminam qualquer expectativa positiva de alguns estudantes.


A evasão escolar em cursos superiores de tecnologia no Brasil chega a 82%, o que torna a questão um dos principais desafios do país, aponta pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) nesta quinta-feira (12/5).
Segundo o estudo, apenas 85 mil estudantes concluem os cursos tecnológicos do Ensino Superior oferecidos por instituições brasileiras. O número equivale a aproximadamente 18% do total de 460 mil vagas disponíveis. A pesquisa não revela, contudo, o percentual dessas vagas que são preenchidas já nos períodos iniciais dos cursos.


Entre as razões desse alto índice de evasão, segundo a Brasscom, estão a falta de perfil adequado dos alunos para o setor de tecnologia; a criação de expectativas não realistas em relação aos cursos; a falta de uma base matemática que deveria ter sido construída durante o Ensino Básico e linguagem de programação que sozinha consegue de 38% dos 82% de evasão.


A evasão escolar se reflete diretamente no mercado profissional do setor de TI que, embora empregue atualmente 600 mil pessoas, apresenta déficit de quase 92 mil profissionais para esse ano, de acordo com projeções do Observatório Softex. Mantendo-se o quadro atual, o déficit pode chegar a 200 mil em 2013. Para alcançar a meta de aumentar em 50% o peso relativo do setor de Tecnologia da Informação no PIB até 2020, o País precisa enfrentar o desafio de formar mão de obra tecnológica e com conhecimento da língua inglesa para, então, incorporar cerca de 750 mil novos profissionais ao mercado, sendo 450 mil para o mercado interno e 300 mil em atividades para exportação.

A educação básica, precária no Brasil certamente é um dos maiores empecilhos para o desenvolvimento do setor de TI no país, como também foi mencionado pela Brasscom. Veja essa situação, comum entre os alunos formados: o aluno se prepara mal na educação durante a infância e adolescência.



No mercado de trabalho vem a surpresa: tem vagas disponíveis mas muita gente desempregada. Tudo porque o aluno tem só o diploma, cuja formação não lhe permite passar em testes básicos de lógica em seleção. ( fontes de pesquisa: Jornal o Globo, Folha e revista Exame).

Dgital Life: Ou seja, desses 85 mil teoricamente formados, quantos realmente se formaram? Fica  aí um desafio aos alunos com o déficit no estudo base, pois terão que ter um maior esforço e dedicação, aos acadêmicos um desafio a didática para alcançarem seu objetivos e as universidades reconhecendo essa deficiência devem tentar suprir essa carência... Isso tudo só me faz ter certeza que o investimento no conhecimento e na formação de T.I. começa na faculdade, mas de longe é o fim para quem realmente quer além do diploma...