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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como a tecnologia vai acabar com a função de muitos gerentes.

Digital Life: Observando nas últimas décadas, a tecnologia provocou uma verdadeira revolução nas empresas de todo o mundo e, principalmente, afetou a maneira como as pessoas trabalham. Como a minha vida iniciou nos meados dos anos 70, eu acompanhei vários passos destas mudanças, mas nunca criei resistência, pelo contrario, fui pego pela tecnologia, criei uma paixão incondicional, e posso afirmar que grande parte das mudanças tecnológicas não nos foi ruim. Essas mudanças otimizaram processos, diminuíram desgastes e ajudaram a melhorar a qualidade e prolongar a vida humana. O aparecimento dos avanços tecnológicos extinguiram algumas profissões, mas trouxeram várias outras. Pensando nisso esses dias pesquisei, mas sobre o assunto e encontrei uma especialista em gestão que considera que os executivos com conhecimentos generalistas estão com os dias contados no mercado.

De acordo com a professora de gestão da London Business School – uma das principais escolas de negócio do mundo , Lynda Gratton, um dos próximos passos dessa evolução será o desaparecimento dos cargos de média gerência ou de gerência operacional.

Em seu blog, Lynda fala que isso vai acontecer porque a própria tecnologia tem substituído o trabalho dos gestores, ao monitorar a performance, fornecer informações, relatórios e até apresentações. “O que deixa as pessoas que atuam como gerentes mais generalistas em uma situação vulnerável”, avisa a especialista. Ela lembra que, em um passado não muito distante, as empresas valorizaram esse perfil de profissional, mas boa parte deles não se preocupou em buscar um conhecimento mais profundo e, portanto, tende a ficar fora do mercado.

“Graças à internet e às ferramentas de busca, todo mundo sabe ou pode saber algo sobre tudo. Existe pouca vantagem competitiva em ser um 'sabe tudo' quando seu principal concorrente é o Wikipedia”, ressalta a professora.

Também por conta da tecnologia, ela considera que as atitudes dos profissionais diante dos gestores mudaram. Os jovens na faixa dos 20 anos, por exemplo, não costumam valorizar chefes que simplesmente agem de forma operacional  ou seja, dão ordens e analisam o cumprimento delas , mas respeitam aqueles gestores que estão preocupados com o desenvolvimento profissional de cada pessoa da equipe. O que vai muito além do trabalho de um gerente médio.

Lynda afirma que quem hoje ocupa ou está prestes a ocupar uma posição de gerência precisa se preparar para investir em novas competências, que sirvam como verdadeiros diferenciais. Sem isso, a especialista acredita que os gestores tendem a ser cada vez menos importantes para as organizações.

O caminho passa também por apostar no desenvolvimento de conhecimentos específicos. A professora detalha que algumas pesquisas recentes indicam que, no futuro, as competências mais valorizadas para os gestores serão aquelas relacionadas a
empreendedorismo, relacionamento interpessoal, criatividade, gestão de pessoas e sustentabilidade.

Digital Life: Eu acredito que as mudanças dentro das áreas profissionais devem continuar alavancadas pelos avanços tecnológicos e pelas mudanças nas empresas fazerem negócios, mas não vejo isso como um ponto negativo, vejo isso como  novas oportunidades,  principalmente para aqueles que não tem medo de buscar o aperfeiçoamento.  
Porque para aqueles que entendem que o conhecimento é infinito, os novos desafios, serão sempre novas oportunidades.(Glaucio J. Silveira).

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