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terça-feira, 24 de maio de 2011

A era "pós-PC" chegou. Mas não jogue fora seu micro ainda.

  Digital Life:  Alguns artigos anteriores escritos aqui no blog criaram algumas polêmicas e  discussões, então como gosto de uma boa polêmica, essa matéria é sobre uma  pesquisa da Forrester que aponta que vendas de notebooks deverão crescer 8% ao ano nos EUA até 2015, apesar da explosão do interesse por tablets. A matéria original da pesquisa foi publicada por PC World/EUA 18-05-2011(Jeff Bertolucci), traduzida e redigida por Digital Life.

Será que a muito discutida “era pós-PC” finalmente começou? O termo tem sido debatido há anos por executivos da indústria e especialistas do setor de T.I, assim como a Digital Life vem difundindo. Seu mais recente uso veio da boca de Steve Jobs, da Apple, durante a apresentação do iPad 2, em que o CEO da empresa chamou o iPhone, o iPod e o iPad de “aparelhos pós-PC” que precisavam ser mais fáceis e intuitivos de usar do que os tradicionais desktops ou notebooks.
Bem, adicione a empresa de pesquisas Forrester Research à lista de observadores da indústria que acreditam que a “era pós-PC” já começou. Em um novo estudo divulgado na terça-feira (17/5), a analista da empresa, Sarah Rotman Epps, diz que atualmente os aparelhos de computação – e a maneira como interagimos com eles – estão passando por uma dramática mudança para:
- Computação onipresente: aparelhos móveis com sensores como acelerômetros, giroscópios e geolocalizadores estão nos libertando das limitações de mobilidades dos desktops;
- Computação casual: smartphones e tablets de boot instantâneo ou que nunca desligam estão acabando com o processo formal de ligar e desligar dos desktops;
- Uma experiência mais íntima: tablets e smartphones são mantidos junto ao corpo, enquanto que usar um notebook ou desktop é “uma atividade de esticar os braços”, escreve analista Epps em seu blog. Isso significa que os consumidores estão usando os aparelhos de computação em locais íntimos, incluindo seus quartos;
- Interação física com os aparelhos: Telas touchscreen, comandos por voz, aparelhos com sensores de movimento como o Kinect, da Microsoft, e câmera com reconhecimento facial permitem que seu “rosto e voz” controlem a máquina. Em comparação, a interface de mouse e teclado do desktop é mais abstrata e menos pessoal.
E o que tudo isso significa? Certamente, a mobilidade e a onipresença dos aparelhos tecnológicos atuais estão mudando a maneira como interagimos com nossos assistentes digitais. Mas notebooks e desktops não irão desaparecer em um futuro próximo.
“Então o que a “era pós-PC” significa? Ela não significa que o PC está morto”, escreve Epps. Na verdade, a Forrester prevê que as vendas de notebooks para consumidores finais nos EUA crescerão a uma taxa de 8% entre 2010 e 2015, enquanto a comercialização de desktops deve sofrer apenas uma pequena baixa nesse período.
E, apesar de as previsões apontarem que 82 milhões de americanos terão um tablet em 2015, mais de 140 milhões terão um notebook até lá, segundo a Forrester.
“Na era pós-PC, o ‘PC’ está vivo e bem, mas ele se transforma para suportar experiências de computação que são cada vez mais onipresentes, casuais, íntimas e físicas”, diz Epps.

Digital Life: A pesquisa só reforça o que tem sido defendido por mim e vem sido observado entre as nossas necessidades e as necessidades corporativas. Dentre essas necessidades, as mais básicas são portabilidade, fácil acesso e rapidez nas informações.  E  claro a idéia começou com o tio Jobs , mas com rivais como Samsung, LG, Motorola entre outras a definição da história esta longe de seguir com a Apple.

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